A Engenharia de Produção no Brasil tem sido conduzida a partir do desenvolvimento de quatro grandes áreas – Engenharia do Trabalho, Gerência da Produção, Pesquisa Operacional e Gestão de Projetos.
Estas fazem parte do conjunto de instrumentos que o engenheiro de produção necessita para a realização de sua função e que visa atender: a produtividade, a qualidade, a oportunidade, a flexibilidade, o trabalho, a tecnologia, os materiais e a informação.
Assim, o foco das atenções do ramo de Engenharia de Produção concentra-se na gestão dos sistemas de produção, definidos como todo conjunto de recursos organizados de modo a obter produtos ou serviços sistematicamente.
Observe-se que há uma clara diferenciação entre a gestão do sistema de produção, que é restrita à mobilização de recursos diretamente relacionados com a produção de produtos e serviços e a gestão do empreendimento, que é mais abrangente, envolvendo decisões relacionadas, por exemplo, à área contábil ou à de seleção e capacitação de recursos humanos, zonas não afetas à Engenharia de Produção.
Este profissional também procurará empreender por meios próprios, quer seja na gestão de uma empresa familiar já existente ou na abertura de novos empreendimentos.
Ainda que pretenda atuar em um segmento de mercado conservador, o engenheiro de produção sempre procurará agir com um viés inovador, com ferramentas adquiridas ao longo do curso, que lhe proporcionarão uma atuação mais profissional do negócio, tendo controle de todas as variáveis, de modo a otimizar ganhos e apurar resultados, valendo-se de medidas inovadoras para fazer melhor o que todos fazem do mesmo jeito.